NARAKU NO HIME (NnH)
"O mangá japonês, com o jeitinho brasileiro!"

AQUI CONTAMOS A HISTÓRIA ANTES DO LANÇAMENTO DO MANGÁ!!!

Cada 3 capítulos correspondem a um volume do mangá.
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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Naraku no Hime - Capítulo 13

Bakuha: Droga... Está ficando tenebroso... Cadê a maldita área dos Hiroaki?

Bakuha caminhava pensativo pelo mundo das trevas na direção em que Shiori apontou. Queria chegar logo até Nakaru e Misha, pois já ia anoitecer e ele não estava gostando da aparência do local e da trilha deserta que tinha que seguir.

Bakuha: Calma, Bakuha... Agora você já despertou seus poderes... Pode até aparecer o cara mais forte desse mundo aqui de repente que não será páreo pra...

Foi então que um barulho fortíssimo de explosão interrompeu os pensamentos Bakuha e, antes mesmo que este pudesse se perguntar o que estava acontecendo, foi atingido violentamente por um golpe e derrubado.

Bakuha: Ikk.. Mas o quê???

Bakuha via a sua frente uma figura sinistra. E uma voz infernal anunciou gritando: “Sou Gulock, o Rei das Trevas!!! Curve-se e implore por sua vida!!!"

Bakuha: Gu-Gulock?? Rei??? – levantando-se – Curvar-me o cacete, seu monte de merda!! Era você mesmo que eu um dia esperava conhecer!! – encara Gulock com raiva.
Gulock: O 13º Apostado... Inconsequente como eu esperava que fosse! OUSA MESMO ME DESAFIAR??? EU? QUE SOU O MESTRE DESTE MUNDO E DONO DE TODOS OS DESTINOS???
Bakuha:Vai ser dono de uma bela cicatriz na cara, isso sim!!! AAAAAHHHH!!!!

Bakuha, sem pensar direito no que estava fazendo, parte para cima de Gulock com instinto assassino.
Gulock evita o golpe e ainda contra-ataca Bakuha violentamente. O devolvendo ao chão.

Gulock: Muito fraco ainda... – diz após uma risada maléfica.
Bakuha: Ainda nem comecei! Se você é o mestre deste mundo, basta te derrotar para recuperar minha vida!! AAAAAAAAAAHHHHH!!!

Novamente Bakuha ataca Gulock.

Gulock: Isso nunca vai acontecer! – diz enquanto evita o golpe.

Bakuha tenta de todas as formas acertar Gulock e de sua insistência vem o sucesso: Gulock é atingido por um forte soco de Bakuha no meio do estômago e é arrastado para trás.

Bakuha: Gostou? – sorri vitoriosamente.
Gulock: Não esperava que você pudesse usar sua força demoníaca tão cedo... Mas esse golpe só serviu para eu decidir...
Bakuha: Hã?
Gulock: Você vai MORRER!!!

E antes que Bakuha pudesse pensar no que ouvira, Gulock o acerta com um violento soco na barriga. Tamanha era a dor de Bakuha, que o mesmo nem conseguia expressá-la.
Depois deste primeiro soco vieram pelo menos cinquenta outros golpes pelo corpo do pobre Bakuha, que até então não sabia o que era dor.
Incansavelmente, incessantemente, impiedosamente Bakuha era espancado por Gulock.
Gulock o joga no chão e faz uma pequena pausa na surra.

Já no chão, totalmente machucado, Bakuha sentia algo muito estranho:

Bakuha: Energia... Sinto uma força incomparável dentro de mim apesar de toda essa dor inimaginável... Será esse o poder da minha Chitai? Senti isso, em menor intensidade, quando recebi o golpe de Shiori...

Bakuha então se pega num flashback de sua cena com Shiori anteriormente.

Flashback

Shiori: (...) O usuário que conheci absorvia a força de reação gerada em qualquer contato entre dois corpos físicos. Ele então manipulava sua intensidade e convertia em energia cinética! Você não é muito diferente (...)

Fim do Flashback

Bakuha: Absorver a força de reação? Senti a energia crescer enquanto ele me golpeava. Estava absorvendo o impacto dos golpes e convertendo em energia??

Flashback

Shiori: (...) Basicamente a Shougeki é a Chitai responsável por conceder ao usuário manipulação da energia cinética! (...)

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Shiori: (...)Se desfaça dessa energia antes que seu corpo exploda! (...)

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(...)
Shiori: Soque alguma árvore!
Bakuha: Como?
Shiori: AGORAAAA!!!!!
Bakuha: TÁ! – se assusta.

Bakuha soca uma árvore que quase desfaz por completa com a força do golpe.
Bakuha olha pro seu próprio punho estupefato. (...)

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Shiori: (...) Isso se chama shinzui! É parte da essência da alma, energia pura! (...)

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Shiori: (...) Dizem que a shinzui é um fragmento do que é a alma propriamente dita! Portanto, ela contém a energia da sua Chitai... Depositando-a num objeto diretamente através do contato é que eu crio centros gravitacionais! Posso também fazê-la correr pelo chão ou por qualquer coisa até inseri-la no meu alvo! Assim funciona o Genshuku! Nada mais é que a shinzui inserida num objeto sob o meu controle! (...)

Fim do Flashback

Bakuha: É isso!!! Se eu conseguir fazer a shinzui e inserir toda essa energia nele, ele vai explodir...
Gulock: Preparado ou não, MORRA!!!

Gulock parte em direção a Bakuha e este apenas estende as palmas das mãos aguardando o ataque e produzindo com sucesso a shinzui.

Um grande choque ocorre entre os dois no momento do golpe.
Gulock e Bakuha são arremessados pra trás.
Ao abrir os olhos com dificuldades, Bakuha vê o corpo de Gulock brilhando intensamente.

Gulock: O QUÊ??? O QUE VOCÊ FEZ COMIGO????
Bakuha: Hunft! Pare de chorar e morra com dignidade... – fala com ar de superioridade, mesmo estando ensanguentado e sem energia.

O corpo de Gulock explode pouco depois.
Bakuha mal acredita no que acabara de fazer.

Bakuha: E-eu... Derrotei o dono deste mundo???

Então uma luz forte surge abaixo de seus pés.

Bakuha: O quê???

A luz se torna insuportável e Bakuha cobre os olhos. Grita.

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Ao abir os olhos, Bakuha estava na saída do colégio. Parecia ser o mesmo dia em que morreu.

Houka: Vê se não se atrasa amanhã, hein dorminhoco?!
Bakuha: H-hm??
Houka: Ué?! Esperava uma resposta agressiva... Algo do tipo: “Vai pra merda, Houka!” – diz imitando Bakuha – Seria mais a sua cara... – sorri.
Bakuha: H-houka?? É você mesmo??
Houka: Ué? Como assim? É claro que sou eu! Tá com febre?

Houka põe a mão na cabeça de Bakuha.

Bakuha:...
Houka: Ih... Hoje você está muito estranho! Bom, não esquece do trabalho e não atrasa, tá?! Beijinhos!

Beija o rosto de Bakuha bruscamente, sorri e sai.
Bakuha põe a mão imediatamente onde foi beijado.
Ele verifica sua roupa, olha pro colégio, vê Houka seguir pra casa se distanciando cada vez mais e pensa: “Voltei?”.

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(Casa de Bakuha)

Aiken: Bakuha estou em casa!!

O pai de Bakuha abrira a porta apressadamente e coloca suas várias malas em seu quarto.

Bakuha: Não preciso saber de todos os seus movimentos...
Aiken: Acho que gostaria de saber que vou ficar dois dias aqui, desta vez...
Bakuha: Preciso ficar sozinho!
Aiken: Como quiser...

Bakuha apenas respondia de seu quarto, sem aparecer para dar “boas vindas” nem algo do tipo.

Aiken, pai de Bakuha, é um viajante. Seu trabalho nunca o permitiu ficar em casa muito tempo, o que fez com que Bakuha se criasse sozinho, já que não tem mãe.
Bakuha e Aiken não se chamam “pai” e “filho”, são mais como “parceiros” de agito.
Como Aiken não conseguia passar tempo suficiente em casa para cuidar de seu filho, ganhou sua confiança o ensinando a brigar, pichar e fazer “fama”. Por isso, há um “respeito” entre eles, e sempre que Aiken está em casa leva Bakuha para passear, onde conversam e trocam experiências.
Aiken sabe que cria um “marginal”, mas acredita na boa índole de Bakuha e sabe que o mesmo nunca irá longe demais, devido aos valores e ao enorme senso de justiça ensinados juntos com as aulas de briga. Para Aiken, Bakuha precisa saber como ser respeitado e como se defender, já que seu pai estaria 90% das vezes muito longe.

Aiken: Cara! Eu já te falei da briga que tive na Síria??
Bakuha: Depois você me conta, pai... Vou dormir e ver o que acontece...
Aiken: Ele me chamou de pai? Está tudo bem mesmo, Bakuha?? Você nunca me chama de pai...

Bakuha não responde.

Aiken: Dormiu? Bakuha? Bakuha? ... Esse moleque tá estranho hoje...

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(na cama, no dia seguinte)

Bakuha: Hm? Acordei aqui? Estou mesmo aqui???
Aiken: Anda, “mermão”! Vai se atrasar pro colégio!

Aiken joga a mochila já pronta na cara de Bakuha, que desperta.

Bakuha: Idiota!

Bakuha se levanta, se arruma e sai para o colégio.

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(na escola)

Houka, Une e Bakuha estavam fazendo o trabalho.
Houka era a que mais trabalhava, seguida por Une. Bakuha não movia uma palha.

Houka: Já era de se esperar que você não fizesse o trabalho com a gente, Bakuha! Mas pelo menos preste atenção pra ver se aprende alguma coisa...
Une: Está certa, Houka-sama!!
Houka: Não bajula!

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(No fim da aula)

Bakuha caminhava pelo corredor em direção à saída. Houka se apressava para alcançá-lo.

Houka: Olha... Sem querer ser muito pentelha, mas... Com mil demônios, o que é que você tem??
Bakuha: Demônios?? Onde??? – se prepara para um ataque.

Houka se assusta com a reação de Bakuha.

Houka: Eu hein... Parece que bebe...
Bakuha: Houka... – se recompõe do alarde.
Houka: Que foi?

Bakuha a beija súbita e profundamente.

Houka:...

A menina corresponde mesmo sem entender.

Houka: O que...
Bakuha: É real... Isso tudo... Então antes foi um sonho ou eu simplesmente consegui voltar?
Houka: Olha... Você é melhor quando calado, viu... Pelo menos é bonitinho e...
Jin: Ora, ora, ora...

Jin surpreende os dois no corredor.

Jin: Eu vi!
Houka: Hm?? – fica toda vermelha – Cala a boca, seu... Dá uma surra nele, Bakuha!
Jin: Que romântico... – ri debochado.

Bakuha por um instante parecia estar processando a informação de que tudo voltou ao normal. Seja lá o que foi aquela experiência, acabou.

Bakuha: Corta essa, Jin! Só fiz isso pra ela se calar!
Houka: Hã? – surpreendida.
Jin: Assim espero, cara!

Houka se afasta lentamente e magoada.
Bakuha percebe e lembra do “sonho” ou “experiência” que teve sobre sua vida.

Bakuha: E farei de novo no encontro de hoje a noite, não é Houka?
Jin e Houka: O quê???
Houka: E-encontro? Eu e você?
Bakuha: Qual o problema? Você é única garota no mundo que me atura mesmo...

Houka cora e sorri envergonhada.

Jin: Mas e as paradas que temos para resolver da gangue cara?
Bakuha: Dane-se isso tudo!

Jin e Houka não crêem no que ouvem. Por motivos diferentes, é claro...

Bakuha: Amanhã! Depois da aula!
Houka: Amanhã não terá aula...
Bakuha: Não? Por que?
Houka: Porque eu não vou! Não vai ser proveitosa mesmo, vou ficar pensando no depois o tempo todo... – pisca.
Bakuha: Feito!

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O passeio dos dois daria um álbum inteirinho de fotos felizes.
Tudo parecia perfeito... Parecia.

De repente, as coisas ao redor de Bakuha começam a “derreter” diante de seus olhos.
Bakuha não entende, mas pouco depois Houka também começa a derreter.

Bakuha: NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!

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(De volta ao mundo das trevas)

Bakuha: O que está havendo?? O que está havendo??

Nakaru estava lutando com um bando de criaturas pequenas e sinistras, enquanto Misha tocava em Bakuha.

Misha: Você saiu do transe! Ótimo! Vamos, Bakuha-sama!!
Bakuha:... Mas o que???
Nakaru: Anda!! Não seguro esses troços por muito tempo!! Fuja com ele, Misha!!
Misha: Vamos!
Bakuha:...
Misha: Eu te explico depois, vamos! – puxa Bakuha pelo braço.

Bakuha reluta em ir. Livra-se de Misha e corre sem rumo.

Nakaru: Não! NÃO O DEIXE FUGIR, MISHA! – ainda lutando.

Misha corre atrás de Bakuha.

Bakuha: Droga... Maldição! Maldição!!! Eu venci!!! – correndo desesperado.

Bakuha só pára de correr quando não tem mais pra onde seguir. Estava de frente a um penhasco no meio da noite no mundo das trevas.
A visão do inferno de onde estava representava um lugar mais cruel que jamais pudesse imaginar.
Bakuha, pasmo com a visão, temia o que pudesse acontecer a ele. Agora caía a ficha de onde ele estava realmente.

Foi então que um demônio, semelhante a um morcego, surgiu bem a sua frente e o assusta.
A baforada do monstro foi suficiente para desacordar Bakuha.
A última coisa que Bakuha viu antes de desmaiar foram as pernas de Misha se aproximando.

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(Na área dos Hiroaki)

Bakuha estava onde costumava dormir desde que chegou ao mundo das trevas.
Misha, Nakaru e o Lorde Yarasu o observavam recobrar a consciência aos poucos.

Bakuha: O que aconteceu?
L.Yarasu: Você foi salvo pelos meus servos de sua imprudência! Nunca mais saia neste muito à noite!

Lorde Yarasu deixa Bakuha antes que este pudesse bolar uma resposta.

L.Yarasu: Ele está seguro agora! Cumpram o plano!

Misha e Nakaru concordam. Lorde Yarasu deixa o quarto.

Bakuha: M-mas eu derrotei o rei do inferno com a minha chitai cósmica...!
Misha: Foi tudo uma ilusão, Bakuha-sama... Procure se recuperar... Durante a noite, este mundo revela sua real aparência. É perigoso para qualquer demônio, por isso todos querem sair daqui. Aqueles seres que Nakaru enfrentou são os responsáveis pelo seu transe. Só se materializam neste mundo durante a noite, como várias outras criaturas também fazem. Eles iludem a vítima com aquilo que mais desejam e sugam suas almas sem resistência.
Bakuha: Nada daquilo era real então? Nem mesmo a luta contra o Rei do Inferno?
Misha: Não existe um rei no inferno. Existem 10 demônios que nos regem em ditadura sob o título de “conselho”.
Bakuha: Conselho?
Nakaru:...Chitai Cósmica?

- FIM –

Naraku no Hime:
direitos reservados a Cia.Mangá Brasileiro.

Um comentário:

Ana Carolina disse...

Aleluias novo capitulo \õ/


adorei a perte onde o Bakuha Bj a Houka e manda o Jin cata coquinho


qnd saem mais cap ??