NARAKU NO HIME (NnH)
"O mangá japonês, com o jeitinho brasileiro!"

AQUI CONTAMOS A HISTÓRIA ANTES DO LANÇAMENTO DO MANGÁ!!!

Cada 3 capítulos correspondem a um volume do mangá.
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Naraku no Hime - Capítulo 10

(numa festa em uma área de uma família de demônios humanóides)

A área é uma espécie de chácara, onde numa mesa extensa estavam os mais diversos tipos de bebidas alcoólicas. Isso do lado de fora de um enorme galpão iluminado.
Dois demônios jovens e robustos brigavam para servir uma garrafa da melhor bebida.

Demônio 1: Pode esquecer! Ela pediu essa bebida para mim!
Demônio 2: E daí?! Não viu o jeito como ela me olhava???
Demônio 1: Cala a boca! Me dá isso aqui!

Enquanto discutiam, um casal de demônios passa por eles. Cada um com seu copo na mão, dirigindo-se ao galpão.

Mulher: Esses dois...
Homem: Espero mesmo que saiam no braço! O sangue derramado ia deixar a festa ainda melhor!

Dentro do galpão estavam alguns outros demônios jovens dançando ao som de uma música eletrônica enquanto alguns demônios mais velhos conversavam sentados em roda.

Velho 1: Vou chamar a forasteira para dançar...
Velho 2: Hahahaha... E ela vai querer dançar logo com você???
Velho 1: E por que não?
Velho 2: Nem comendo muita Kinkai você conseguiria uma demônio linda daquelas para dançar...
Velho 3: Contudo você deve aproveitar que ela é forasteira e não sabe dos seus problemas de impotência...
Velho 2: HaHaHaHahHaHHAaha...
Velho 1: CALEM ESSA MATRACA!!! EU JÁ FUI O GUERREIRO MAIS FORTE DESSA MERDA DE FAMÍLIA!!!
Velho 3: Quando só havia três membros...
Velho 2: HahahAHHAhAhAHa...

De volta ao lado de fora, os dois demônios ainda não haviam decidido quem levaria a garrafa para o galpão e serviria a convidada.

Demônio 2: Já está mais que decidido! Eu vou servi-la...

Então uma voz feminina surpreende os dois.

Voz: Ah, então era por isso que vocês estavam demorando...
Demônio 1: O quê? – se vira para ver quem era.

Guiichi Shiori era a dona da voz feminina e estava atrás de ambos sensualmente com a mão na boca.

Shiori: Por que ambos não me servem... Seria ainda melhor assim... – com voz e pose sedutora.

Os dois se entreolham.

Shiori: Estarei lá dentro esperando os dois... Não me deixem esperando muito, hein?! – pisca e sai.

Ao entrar novamente no galpão, a roda de demônios mais velhos se desfaz para que Shiori receba um convite.

Velho: Quer dançar, forasteira?
Shiori: Não sou do tipo que dança – passa direto pelo velho.

Então o velho segura o braço de Shiori.

Shiori: Hm? – vira-se para o velho novamente.
Velho: O que uma forasteira faz num terreno desconhecido, com uma família que está comemorando um massacre bem-sucedido, se não sabe dançar?
Shiori: Entendo... – fecha os olhos e abaixa a cabeça pensativa.
Velho: Poderíamos matar você e comê-la... Quer dizer, se você não fosse tão agradavelmente linda e interessante...
Shiori: Certo... – ergue a cabeça sorrindo – E por que uma família de demônios que voltou de um massacre bem sucedido permite uma forasteira festejando com eles sem que a conheçam... Eu poderia querer matar vocês e comê-los também...
Velho: Se nós massacramos outra família com sucesso, seria fácil matar uma princesa como você...
Shiori: Princesa... Gostei disso! – sorri.
Velho: Desculpe-me por segurar você assim... – solta o braço de Shiori.
Shiori: Agora me deu vontade de dançar! – puxa o velho pelo braço.

Algum tempo depois, Shiori estava novamente de frente para os dois jovens demônios que antes a disputavam.

Shiori: E então? Combinaram as regras? – diz de forma sedutora.
Demônio 1: Regras?
Shiori: Para os dois me... Servirem ao mesmo tempo...
Demônio 2: Está dizendo...
Shiori: Exatamente!
Demônio 1: É sério???
Shiori: Não seria divertido?
Demônio 1:...
Shiori: O quê? Estou falando de um me servir bebida e outro um bom pedaço de Kinkai... – acaricia o rosto de um deles sorrindo.
Demônio 2: Você passará a noite aqui conosco, não é?!
Shiori: E por que eu faria isso? Sou uma forasteira, não devo confiar em vocês e nem vocês em mim...
Demônio 1: Você foi o brilho da festa! Você PRECISA ficar! – insiste.
Shiori: Já que insistem...
Demônio 2: Mas vai dormir comigo!
Demônio 1: Até parece!
Shiori:... Meninos... Já disse antes... Pra que brigar... – sorri maliciosamente – Eu gosto de dormir só e vai ser isso que eu vou fazer! – pisca e sai.

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(Dia seguinte na mesma área)

Shiori arruma suas coisas e deixa pra trás uma cabana numa colina ainda na área da família com quem festejou.
Shiori desce a colina, passa pelo galpão da festa e caminha para sair do lugar.
Atrás de Shiori estavam os corpos de toda aquela família de demônios espalhados pelo chão.

Shiori: Eu avisei... – sorri maliciosamente e vai embora.

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(Na sala do telão de Waizu)

Misha e Nakaru estavam aflitos com a “fuga” brusca de Bakuha.
Waizu tentava acalmá-los.

Waizu: Calma... O moleque foi dar uma voltinha, só isso.
Nakaru: L.Yarasu vai nos matar e você diz “só isso”?
Waizu: Ora, o que poderia acontecer com ele?
Misha: Ele está num lugar desconhecido e perigoso... E se ele se perder? E se não o encontrarmos até o anoitecer... Ai! Não quero nem pensar... – aperta os olhos.
Waizu: Calma moça bonita...
Nakaru: Vamos atrás dele logo! Se demorarmos muito ele pode fazer alguma besteira!
Waizu: Não acham que estão muito atrasados pra isso... Eu vi a vida dele e ele SÓ faz besteira...
Misha: Que coisa cruel de se dizer...
Nakaru: Desculpa Misha. Ele tem razão nessa...
Waizu: Além do mais, com a determinação dele já deve estar fora do alcance de vocês...
Misha: Não vou deixá-lo sozinho... E se anoitecer?
Waizu: Simples! Ele morre! Vira purê!
Nakaru: Só se ele for muito idiota de andar no nosso mundo de noite...
Waizu: É! Só se ele fosse muito idiota...

Waizu e Nakaru se entreolham.

Nakaru: Vamos Misha!!! Ele precisa de nós!!! – puxa a menina e sai da sala.
Misha: Vocês dois são tão sem-graças... – sendo puxada.

Waizu apenas ri.

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(No mesmo “bar ao ar livre” onde Bakuha viu Shiori pela primeira vez)

Dois demônios bebiam juntos. Sakari e Tsuyomi.

Sakari: Cada dia que passa, mais eu odeio esse lugar...
Tsuyomi: Quem disse que era pra gostar?

Tsuyomi então começa a farejar algo no ar.

Sakari: O que foi?
Tsuyomi: Comida...

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(Próximo ao “bar’)

Bakuha caminhava determinado em direção ao “bar”.

Bakuha: Ela TEM que estar aqui...

Bakuha então é surpreendido por uma cadeira arremessada contra sua cabeça. Ele se assusta e esquiva por sorte e reflexo.

Bakuha: Mas o quê?!

Todos os demônios do “bar” param e observam a cena.
Tsuyomi, quem atirou a cadeira, se levanta e encara Bakuha.

Bakuha: Que idéia foi essa, imbecil???
Sakari: Então era isso...

Tsuyomi apenas soltava um riso psicótico abafado por um gruído estranho que começava a intimidar Bakuha.
Foi então que um dos demônios que também estava no local, diz:

Demônio: É ele! O último apostado!
Bakuha: Ahn???
Sakari: Há! Ainda por cima se trata de um demônio apostado??? Só pode ser piada!!!
Bakuha: Esse cara tá falando de mim?... Por que tá todo mundo me olhando? Quem é o outro cara... Ele tá me deixando nervoso... – pensava consigo.
Tsuyomi: Você só pode ser idiota, apostado!
Bakuha: O quê?

Todos os outros demônios prestavam total atenção em Tsuyomi.

Tsuyomi: Moleque... Como você se separou dos seus responsáveis Hiroaki? Hein? Responda!
Sakari: É! Onde eles estão?

Agora todos voltam à atenção para a resposta de Bakuha.

Bakuha: Não te devo satisfações! Estou aqui para saber de Shiori! Guiichi Shiori! Alguém a viu por aí??

O espanto de todos os presentes ao ouvirem o nome da Guiichi causa desconforto em Bakuha.

Sakari: V-você a conhece? C-como?
Tsuyomi: Isso não me importa! Essa sua pergunta só confirmou que está sem os seus responsáveis! – se aproxima calmamente de Bakuha.
Bakuha: O quê?
Tsuyomi: Posso sentir daqui o cheiro das Kinkais que você trouxe consigo... Vou tomar todas quando matar você...
Bakuha: Tá me ameaçando??
Sakari: Ih! O apostado não tá como medinho??

Os outros demônios cochichavam entre si: “Kinkais? Ele disse Kinkais??” e “Ele tem Kinkais... vamos pegá-lo também...”
Todos os olhares eram assassinos encarando Bakuha, mas apenas Tsuyomi se movia.

Bakuha: Olha aqui, seu monte de lixo! Se não me disser o paradeiro dessa mulher quem vai te matar serei eu!
Tsuyomi: Veremos!!!

Após um salto, Tsuyomi pára na frente de Bakuha e tenta socá-lo com força.
Bakuha consegue evitar o golpe esquivando-se para o lado e contra-ataca com um soco na altura do baço de Tsuyomi.
Mesmo sendo atingido, Tsuyomi ri.

Tsuyomi: Essa é sua força??

Tsuyomi soca violentamente Bakuha contra o chão.
Tsuyomi ri vitoriosamente.

Bakuha: Ikkk... – geme de dor e levanta-se lentamente – Q-qual o seu nome??
Tsuyomi: Tsuyomi-sama! Pra que quer saber?
Bakuha: PARA PÔR NA SUA LÁPIDE!!!!
Tsuyomi: Quê?

Bakuha consegue passar uma rasteira em Tsuyomi.
Tsuyomi ao atingir o chão, usa o apoio dos braços para, com uma cambalhota para o lado, não permanecer caído.
Novamente de pé, Tsuyomi chuta a cara de Bakuha.
Bakuha é atingido e cambaleia para trás.
Sakari o surpreende com chute nas costas, bem na espinha.
Bakuha grita de dor e é lançado pra frente. Na mesma direção de onde vinha mais um soco de Tsuyomi que o acerta em cheio.

Sakari: Assim ele aprende!

Bakuha tentava se levantar escorando-se em mesas e cadeiras. Meio tonto.

Tsuyomi: Ainda não acabou!!!

Sem que tivesse tempo de pensar, Bakuha é atingido por um gancho que o separa das mesas e cadeiras e o coloca de volta ao chão.

Sakari: Deixe-me tentar também!!!

Sakari vai correndo em direção a Bakuha (ainda no chão), passa por Tsuyomi, segura o cabelo de Bakuha, o arrasta alguns metros e o arremessa para frente.
Os outros demônios se animam e alguns deles começam a bater em Bakuha também.
Bakuha é atingido por vários golpes de vários dos demônios que ali estavam e pára no chão, diante de Sakari e Tsuyomi.

Bakuha: iiiikkk... – gemia de dor.

Tsuyomi pega Bakuha pela gola da camisa e o levanta. O pressiona contra o balcão e ergue o outro braço para o suposto golpe final.

Tsuyomi: ...E agora eu tomo suas Kinkais e mato você por ter alterado a voz comigo... Mero apostado de merda!!
Sakari: O quê? – percebe algo.

Sakari percebeu a aparição de Shiori na entrada da área do “bar”.
Ela observava todos friamente e todos ali presente temeram sua reação.

Tsuyomi: Seu...

Tsuyomi percebe o silêncio e se vira pra encontrar o motivo. E encontra.
Tsuyomi lentamente abaixa o braço contra Bakuha e encara Shiori apreensivo.

Tsuyomi: Shiori-sama...
-FIM-


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Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!